Conheça um pouco sobre a História do arquiteto Jacques Pilon, o homem que revolucionou as estruturas e a estética da cidade da garoa, publicada pela revista Casa Vogue de Novembro.
O arquiteto e empreendedor francês Jacques Pilon revolucionou o skyline de São Paulo, na primeira metade do século passado, com uma arquitetura arrojada em edifícios de excelência
O frances Jacques Pilon contribuiu nos anos 1930 aos 1960 com a verticalização de São Paulo e apostou numa arquitetura moderna para a cidade - então taxada de caipira frente à contemporaneidade do Rio de Janeiro, capital brasileira da época. "Uma das características do trabalho desse profissional era a qualidade de suas construções", lembra o arquiteto Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie. Era um tempo em que a derrocada das elites cafeeiras, a formação de uma burguesia, o adensamento populacional e a efervescência artístico-cultural na capital paulista formavam o cenário propício para o discurso e o desejo de racionalização da arquitetura.
"Morar 'empilhado', naquela época (anos 1930) era raro e inovador", explica o arquiteto Valter Caldana, diretor da mesma instituição de ensino. Influenciado inicialmente pelos estilos eclético e art déco o trabalho de Pilon despiu-se aos poucos do ornamento, tornando-se mais geométrico. A relevância de sua produção está na concepção de prédios residenciais e comerciais na regiãocentral de São Paulo. Ainda que tenha deixado sua marca também no Rio de Janeiro, como a Maison de France, da década de 1950, que abriga os serviços diplomáticos franceses na cidade. Na capital paulista, vale citar o Edifício Santo André, de 1935, um dos primeiros do bairro de Higienópolis, na Rua Piauí. A autoria é de Pilon, e a construção, da Pilmat - associação do profissional com o engenheiro Francisco Matarazzo Neto (1910 - 1980). No térreo vive o artista plástico Ricardo Barreto, especializado em arte digital. "É um privilégio estar numa referência histórica,"considera.
O arquiteto e empreendedor, com trânsito livre pela alta sociedade, tinha bom faro para parcerias. "Se não fosse arquiteto, seria um bom político", opina Jean Louis Pilon, de 82 anos, filho único que não seguiu a carreira do pai. Depois da dissolução da Pilmat, em 1939, passaram pelo escritório de Pilon colaboradores como o alemão Franz Heep e o italiano Gian Carlo Gasperini, coautor do edifício Pauliceia, marco da Avenida Paulista, de 1956. "Pilon era muito bom em desenhar as plantas dos imóveis", lembra Gasperini, 84 anos.
Nascido em 1905 em La Havre, Jacques Émile Paul Pilon veio com a família para o Rio nos anos 1910. O arquiteto formou-se, em 1932, pela Écola Nationale Supérieure des Beux-Arts, em Paris. De volta ao Brasil, logo se fixou em São Paulo. Durante 16 anos, até a sua morte, em 1962, viveu no Edifício São Luiz, na capital Paulista. É um outro importante projeto dessa figura que evoca uma metrópole em construção.
Via Casa Vogue
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Dica de livros - Autobiografia do arquiteto japonês Tadao Ando é lançada no Brasil
"Nasci em 1941, em Osaka. Aprendi arquitetura autodidaticamente e, em 1969, abri o escritório Tadao Ando Arquiteto & Associados". É assim, com essa concisão, que o japonês Tadao Ando abre seu currículo. A apresentação é direta e honesta, como o é sua autobiografia, publicada no Japão em 2008 e agora lançada no Brasil, pela Bei Editora ("Tadao Ando, Arquiteto")
O texto de Ando, traduzido por Jefferson José Teixeira, é surpreendentemente agradável de ler. O arquiteto conta como foi criado pelo avó, comerciante, que não cobrava dele boas notas e ainda o incentivava a brincar, embora fosse rígida no que se referia a valores: "cumpra suas promessas, respeite os horários, não minta, não invente desculpas".
Conhecido na vizinhança como Tadao, o briguento, não espanta que, aos 17 anos, Ando tenha obtido licença de boxeador profissional. Chegou a ser remunerado para lutar. Mas a visita do campeão japonês da época à academia onde treinava o forçou a ver que seu futuro não estava no esporte.
Do boxe à arquitetura
A primeira experiência de Ando com algo ligado à arquitetura foi durante a infância, quando brincava na marcenaria do distrito onde vivia. Ele conta como imitava os marceneiros, desenhava e produzia objetos simples, como pontes e barcos. Mais tarde, ajudou o carpinteiro na reforma para acrescentar um pavimento em sua casa. "Ao abrir um buraco no teto, uma luz branca penetrou através da casa escura e úmida. Pela abertura, podia-se ver em destaque o céu azul. Meu coração infantil sentiu uma profunda emoção".
Sem dinheiro para cursar a faculdade - e também impaciente demais para frequentar aulas - Tadao Ando começou a estudar sozinho. Diz que só encontrou respostas em um livro de Le Corbusier, comprado em um sebo. Sem saber francês, copiou os desenhos até memorizá-los.
Aos 23 anos Ando viajou pelo Japão para conhecer as obras Kenzo Tange, um dos maiores nomes da arquitetura moderna japonesa. Em 1964, quando o Japão liberou viagens ao exterior, Ando largou um bom trabalho como desenhista de interiores para viajar à Europa. No final da década de 1960, aos 28 anos, com sua companheira Yumiko Kato, abriu seu escritório.
A partir desse ponto, Ando passa a tratar de sua arquitetura. Do projeto de residências como ponto de partida, o antagonismo entre arquitetura e o seu entorno urbano, suas razões para escolher o concreto. Globalização, meio ambiente e o "espírito japonês" também compõem suas reflexões.
A autobiografia de Tadao Ando é um livro que interessa não apenas aos amantes da arquitetura. A personalidade do autor, nascido em um Japão derrotado e empobrecido na Segunda Guerra, e sua trajetória até o Olimpo da arquitetura (o arquiteto recebeu o prestigioso prêmio Pritzker em 1995) valem a leitura.
Via Casa e Imóveis
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Casa Cor Campinas
Confira a matéria publicada no suplemento do Jornal de Piracicaba, Arraso Arquitetura e Construção de setembro, sobre o evento Casa Cor Campinas:
Casa Cor Campinas antecipa tendências
Imagine conhecer em um único evento todas as novidades em decoração, design, peças, materiais, tecnologia e equipamentos de altíssimo nível.
Considerada a maior mostra de arquitetura e decoração da América Latina, a Casa Cor acontece em Campinas e traz como novidade a Casa Hotel. Os eventos apresentam ambientes baseados no tripé arquitetura da felicidade, sustentabilidade e acessibilidade. O evento pode ser visitado até 12 de outubro.
Tendo como tema principal “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, as duas mostras reúnem ambientes de diferentes estilos, todos com alguma referência a Lucio Costa, arquiteto e urbanista responsável pelo plano-piloto de Brasília e homenageado da marca Casa Cor em 2010. O acesso ao evento será pelo suntuoso lobby do Royal Palm Plaza, de onde o visitante seguirá até o pórtico do eveno e em seguida para a Fachada e Jardim da Casa Hotel Campinas, o primeiro espaço do roteiro de visitação. São 16 ambientes distribuídos em 900 metros quadrados, sendo 330 no pavimento inferior, 270 no superior e 300 no entorno da edificação. Na sequência, o visitante encontrará o primeiro dos 32 ambientes da Casa Cor Campinas, dispostos em uma área de 2630 metros quadrados – 550 metros quadrados no pavimento inferior, 280 no superior e 1800 no entorno.
Entre as novidades estão os ambientes que integram as mostras de acordo com as normas técnicas da acessibilidade vigentes no país e garantem a mobilidade dos visitantes. Dentre eles, vale destacar a Suíte do Bebê, o Hall e Lavabo e a suíte 60+. O primeiro foi projetado especialmente para uma mãe deficiente visual e usa recursos como texturas, sons e aromas para facilitar o cotidiano da mãe na suíte do seu bebê. O Hall e Lavabo atendem pessoas com deficiência e aquelas que têm mobilidade reduzida, com espaço para movimentação de uma cadeira de rodas; A Suíte 60+ por sua vez foi planejada especialmente para um casal de idosos ativos. O vaso mais alto que o convencional, o Box com duchas laterais e o piso antiderrapante são alguns dos detalhes que valem ser observados.
Via Jornal de Piracicaba
Casa Cor Campinas antecipa tendências
Imagine conhecer em um único evento todas as novidades em decoração, design, peças, materiais, tecnologia e equipamentos de altíssimo nível.
Considerada a maior mostra de arquitetura e decoração da América Latina, a Casa Cor acontece em Campinas e traz como novidade a Casa Hotel. Os eventos apresentam ambientes baseados no tripé arquitetura da felicidade, sustentabilidade e acessibilidade. O evento pode ser visitado até 12 de outubro.
Tendo como tema principal “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, as duas mostras reúnem ambientes de diferentes estilos, todos com alguma referência a Lucio Costa, arquiteto e urbanista responsável pelo plano-piloto de Brasília e homenageado da marca Casa Cor em 2010. O acesso ao evento será pelo suntuoso lobby do Royal Palm Plaza, de onde o visitante seguirá até o pórtico do eveno e em seguida para a Fachada e Jardim da Casa Hotel Campinas, o primeiro espaço do roteiro de visitação. São 16 ambientes distribuídos em 900 metros quadrados, sendo 330 no pavimento inferior, 270 no superior e 300 no entorno da edificação. Na sequência, o visitante encontrará o primeiro dos 32 ambientes da Casa Cor Campinas, dispostos em uma área de 2630 metros quadrados – 550 metros quadrados no pavimento inferior, 280 no superior e 1800 no entorno.
Entre as novidades estão os ambientes que integram as mostras de acordo com as normas técnicas da acessibilidade vigentes no país e garantem a mobilidade dos visitantes. Dentre eles, vale destacar a Suíte do Bebê, o Hall e Lavabo e a suíte 60+. O primeiro foi projetado especialmente para uma mãe deficiente visual e usa recursos como texturas, sons e aromas para facilitar o cotidiano da mãe na suíte do seu bebê. O Hall e Lavabo atendem pessoas com deficiência e aquelas que têm mobilidade reduzida, com espaço para movimentação de uma cadeira de rodas; A Suíte 60+ por sua vez foi planejada especialmente para um casal de idosos ativos. O vaso mais alto que o convencional, o Box com duchas laterais e o piso antiderrapante são alguns dos detalhes que valem ser observados.
Via Jornal de Piracicaba
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Milão 2010 - Preto e Branco
Termina hoje a Feira de Milão 2010, o maior evento de decoração do mundo que apresenta todas as tendências em design. O "Salone Internazionale del Mobile", como também é conhecida, acontece anualmente em Rho-Milão e possui uma área de 210 mil m² destinados a apresentar os trabalhos de designers famosos que irão inspirar as próximas criações ao longo do ano.
Em 2010, viu-se que a dobradinha monocromática "preto e branco" continua em alta.
Confira alguns itens monocromáticos que você encontra na Degusta:
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